TV Cultura pede à Anatel chancela de rede nacional

Folha

 A Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, enviou nesta semana para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) um requerimento pedindo a inclusão da emissora pública na categoria de rede nacional de televisão.
Além de provar o poder de expansão da TV Cultura, essa chancela garante a presença da emissora (que tem seu sinal aberto) na grade de canais das operadoras de TV a cabo por satélite, como a Sky.
A classificação de rede nacional de televisão foi criada após consulta pública realizada pela Anatel em 2012.
Segundo os critérios da agência, uma rede de TV pode ser considerada nacional quando sua abrangência atinge no mínimo um terço da população brasileira (193 milhões, segundo a última estimativa do IBGE).O sinal da TV Cultura alcança, hoje, 68,7 milhões de brasileiros, acima do limite exigido pela Anatel.
As emissoras classificadas como redes nacionais passam a ter presença obrigatória nas operadoras de TV por assinatura com cobertura nacional.
A Sky vem discutindo a questão com a Anatel, dizendo não ter disponibilidade técnica e financeira para fazer o acréscimo de canais.
Já classificadas como redes nacionais, Record News e MTV são algumas das emissoras que esperam para entrar na operadora.
Grife? Fernando Meirelles vai dirigir seis curtas-metragens para a Johnnie Walker; a série marca o início de produções audiovisuais da marca de bebidas no Brasil.

Grife 2? O primeiro dos curtas, que vão mostrar histórias de vida inspiradoras, estreia na próxima quinta-feira, no Cinemark do shopping Iguatemi, em São Paulo.

Tendência? A produção de TV coreana será um dos temas dos painéis da 14ª edição do Fórum Brasil de Televisão, que acontece na próxima semana, em São Paulo.

Tendência 2? As novelas e séries produzidas na Coreia do Sul vêm conquistando mercado na Europa, África, Oriente Médio e até nos EUA através dos serviços de vídeo sob demanda, como o Netflix.

Infantil? A pesquisadora alemã Maya Goetz estará no ComKids, evento que pretende discutir mídia e programação de qualidade para crianças, que acontece de terça a quinta-feira, no Sesc Consolação, em São Paulo.

Infantil 2? Maya Goetz, que é especialista na relação de crianças com a TV, apresentará seu novo estudo na área. Trata-se do resultado de uma pesquisa reunindo 300 crianças, com idades entre 3 e 6 anos, de seis países: Alemanha, Brasil, Cuba, Egito, Rússia e Turquia.

Infantil 3? O estudo mostra quais as percepções dessas crianças depois de assistir a dois programas, sendo que um deles é brasileiro: “O Menino, a Favela e as Tampas de Panela” (1991), de Cao Hamburguer e Anna Muylaert.

Comentários

  1. “A Sky vem discutindo a questão com a Anatel, dizendo não ter disponibilidade técnica e financeira para fazer o acréscimo de canais.”

    Bela piada. Cobra um absurdo por pacotes porcos e diz que não possui disponibilidade técnica e financeira para incluir mais canais? É pra rir mesmo…

  2. O modelo brasileiro de televisão favorece às empresas e não aos estados. O correto seria cada estado ter uma rede de televisão pública local DECENTE com conteúdos a serem compartilhados por todas as emissoras públicas e as emissoras comerciais com suas retransmissoras locais. O que aconteceu? Devido ao fato dos estados não terem dinheiro para manter as suas redes públicas de televisão, o modelo sucateou. A TV Cultura é a única que deu certo devido ao empenho da fundação que a mantém. O resto da audiência do país está entregue à rede “esgoto” de televisão & similares, cujo único objetivo é lucrar.
    O Brasil deveria introduzir uma licença de TV, tal como existe em outros países, para ajudar a manter a TV pública livre de comerciais e produzindo conteúdo que promova a educação do povo.
    Quanto à posição da Sky, faz favor. A Sky Brasil têm a participação da maior emissora de TV privada do Brasil, o problema não é a falta de recursos, mas sim a estratégia suja da emissora em ter que oferecer os canais das concorrentes a custo zero. Na Inglaterra, a Sky oferece todos os canais locais sem custo, e mais alguns canais exclusivos ainda, de forma que voce nao precisa pagar um centavo para ter um pacote básico “razoável” de televisão. Agora, todos os canais de filmes “lançamento” e esportes são pagos.

  3. A cultura tem que se preocupar com expansão do seu sinal digital para o interior de São Paulo e não pensar em arrecadar mais. Cade o sinal digital? Dinheiro tem.

  4. A TV Cultura está presente na SKY há muitos anos. Ela está no canal 114 da operadora. Portanto, se tem alguma operadora que tem de incluí-la esta não é a SKY porque já a tem.

    1. Correto. nao sei de onde tiraram isso! todas grandes operadoras SKY, CLARO, OI, NET, VIVO possuem a TV Cultura na grade de canais. Acho que somente a NOSSATV a tv do bispo não tem Tv Cultura.

      1. Eu acho que a questão é de incluir a Cultura no pacote nacional destas operadoras. Há vários Estados que a Cultura não tem presença, somente tendo o “Roda Viva” sendo repetido pela TV Lulla e por alguma TV Educativa local, pelas suas conveniências políticas, claro. Embora hj a programação da TV Cultura esteja fraca demais, vale o investimento.

    2. Imagino que seja para garantir que o canal não seja substituido por algum outro que tenha a classificação de rede nacional.

  5. A CULTURA é um tv referencia em um pais que a globo é rede nacional a TV CULTURA deveria ser obrigatoria.

  6. A TV Cultura tem a melhor programação das tvs aberta do Brasil, mais um povinho que só se preoculpa com novela e futebol, não dar o valor merecido a uma tv com nível melhor.

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